Cirurgia do Quadril - IFA Impacto Fêmoro Acetabular


O diagnóstico de impacto femoro acetabular é relativamente recente na ortopedia e devido a esse fato geralmente é tratada pelo especialista em medicina desportiva ou pela ortopedista especialista em quadril.
O que é o impacto femoroacetabular?
O impacto femoro acetabular é o choque da cabeça do fémur contra o acetabulo.

O impacto femoro acetabular pode causar osteoartrite do quadril?
Sim, o impacto acetabular pode levar a artrose do quadril no paciente jovem. O contato entre o colo do fémur e o rebordo acetabular pode levar a lesão do labrum acetabular que pode progredir para uma artrose num paciente antes dos 50 anos de idade, principalmente nos atletas.

Quais os tipos de impacto femuro acetabular?
Segundo Ganz et al. existem dois tipos básicos de impacto femoroacetabular: Cam e Pincer. O impacto tipo CAM ocorre quando a cabeça do fémur  tem um raio de curvatura excêntrica e a cabeça femoral não encaixa perfeitamente dentro do acetábulo. O impacto femuro acetabular tipo Pincer ocorre devido a um choque anormal entre o colo do fémur e a reborda acetabular.

Classificação de Ganz para impacto femoro acetabular. 
 Qual a história natural do impacto femoro  acetabular?
A doença em geral inicia quando o paciente é adulto jovem, geralmente atleta de alta ou baixa demanda. Os sintomas inicialmente são de pouca intensidade ou podem surgir após um trauma pequeno do quadril. Os sintomas de dor em geral são intermitentes e pioram com a atividade física como caminhadas ou corridas e eventualmente nos treinos de outros esportes. As dores em geral são na região do quadril porém algumas vezes o paciente pode referir dor próxima ao joelho ou principalmente na face medial. Alguns paciente relatam piora da dor no movimento de levantar da cama ou da cadeira.

Como é feito o diagnóstico do da síndrome de Impacto femoroacetabular?
                                                                        

O diagnóstico é feito através do exame clínico com manobras especiais, exame radiográfico do quadril e da ressonância nuclear magnética.

Como é feito o tratamento do Impacto femoroacetabular?
No não atleta realizamos mudança nos hábitos de atividade física, porém nos atletas em geral o tratamento é cirúrgico pois em geral as dores estão relacionadas a atividade física e o atleta não quer passar a ter uma vida sedentária. Importante diferenciar o impacto femoroacetabular de outras patologias que provocam os sintomas semelhantes me isso é feito com um exame clínico acurado, interpretação dos exames de imagem  e da história clínica.OO impacto Femoroacetabular não tratado pode evoluir para coxartrose como nas radiografias abaixo.


Dr. Marcos Britto da Silva
Ortopedia Traumatologia e Medicina do Esporte
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
atualizado em 14/09/2011

Referencia dos esquemas publicados nesse artigo: SBQ e Journal American Academy Orthopaedic Surgery 2007;15:561-570 As ultimas radiografias são de um paciente do consultório. 

Leia mais Sobre Artrose


Dr. Marcos Britto da Silva
Ortopedista, Traumatologista e Médico do Esporte
Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, Brasil 
atualizado em 07/09/2016

Comentários

  1. O que fazer quando por queda ocorre a fratura do acetábulo e junto do ístio com fragmentos? Já faz 40 dias que cai e até hoje a fratura está não consolidada. Katia Cunha

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  2. Essa patologia tem tratamento, você deve seguir a orientação médica e aguardar a consolidação da fratura

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  3. Olá Dr Marcos, eu fui diagnosticado como tendo impacto fêmoro-acetabular do tipo CAME. Pergunto, se resolver fazer cirurgia, poderei voltar a correr? Não sou atleta competitivo, porém com a corrida eu havia perdido 12kg, parei de correr por causa do quadril e já recuperei 7 kg, uma lástima. Gostaria de poder voltar a correr. Obrigado.

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  4. A cirurgia não impede a corrida porém seu quadril pode. Para saber se você poderia ou não voltar a corrida precisaria examiná-lo. Temos vários exemplos de atletas, inclusive de tenis de quadra que após a cirurgia voltaram ao esporte.

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  5. bernadeth@belmax.com.br

    Fui diagnosticada com impacto femoro acetabular. Minha duvida é; tudo que leio fala em relação a atletas. Eu sou dona de casa e por anos pratico pilates sem muito peso por ser fibromialgica.
    Como posso ter adquirido esse problema?
    Att

    Bernadeth Stein de Almeida

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    1. O impacto pode estar relacionado a uma alteração anatômica e ocorrer também nos não atletas.

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  6. boa tarde dr. Marcos, tenho 28 anos e depois de um acidente de moto eu fraturei o quadril (acetabulo)fiz a cirurgia e estou recuperando bem, gostaria de saber se poderei voltar a malhar e correr como antes, lembrando que faz 2 meses que fiz a cirurgia. obrigado.

    squeirozp@hotmail.com

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  7. Dr. Marcos, estou com dor a mais de 01 ano no joelho, eu tinha condromalacia grau 2, e a ultima ressonância mostrou q não tenho mais nenhuma lesão no joelho, mas continuo com dor a parte final da coxa começo do joelho, já tomei corticoide injetável, e passei por 04 ortopedistas e não consigo saber o que exatamente eu tenho. obrigado.

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  8. Dr Marcos!fui diagnosticado que tenho impacto femoroacetabular do tipo CAM,tenho apenas 18 anos!e ja faz cerva de 5 meses que tive uma lesao leve na virilha e as dpres apareceram e até hoje nao melhoraram!eu jogo bola,nao profissionalmente mas é um esporte que faço bastante!nesses ultimos tempo estou parado!e mesmo assim as dores nao melhorar!voce me aconselharia operar?corre o risco de nao poder mais jogar bola?o medico que fui disse pra nao operar ainda!mas nao aguento mais sentir dor e nao poder fazer esportes!Abraços

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  9. Dr. Marcos boa noite,
    Meu diagnóstico é "ruptura do labrum acetabular anterior e anterossuperior, compatível com tipo II". Meu medo é passar pela artroscopia que foi indicada, não resolver a lesao e ainda piorar o quadro. Há essa possibilidade?
    Há possibilidade de voltar a fazer musculação?
    Obrigada

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    1. Quando atravessamos a rua podemos ser atropelados, o que precisamos decidir é se precisamos ou não atravessar. Quando decidirmos que precisamos atravessar devemos escolher o melhor momento e sempre com o o transito parado.

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  10. Boa tarde Dr. Fui diagnosticada com Impacto por pinçamento do quadril relacionado a coxa profunda, com minima retroversão.Gostaria de saber se existe tratamento sem a necessidade de cirurgia.
    Desde já Agradeço.
    Jaqueline
    jaquelineluisi@gmail.com.

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    1. Para determinar qual o melhor tratamento para o seu caso precisaria examinar você.

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  11. Olá Dr Marcos! Fiz uma videoartroscopia de quadril há uma semana para tratar meu impacto femoroacetabular CAM e Pincer. Meu médico comentou que retirou uma boa quantidade de massa ósse da cabeça do fêmur. Minha recuperação tem sido ótima e minha dúdiva é: quanto tempo leva para que essa "raspagem" cicatrize? Li o seu post sobre a cicatrização de ossos fraturados mas não parece ser caso. Muito obrigada pela disposição e parabéns pelo blog!
    Cristiane Q. Snoeijer

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  12. o melhor é que não ocorra crescimento ósseo nessa região caso contrário o impacto retorna.

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  13. Ola Dr Marcos td joia? Fiz uma atroscopia do quadril a 15 Meses, no entanto tenho sentido a articulacao quando permaneco sentado.
    Minha artroscopia no momento cirurgico foi um sucesso segundo medico, foi retirada 1,5 cm de massa ossea e a articulacao preservada sem a necessidade de colocacao de ancoras (so o ressacamento da pequena ferida do labrum)
    Pergunto, ja efetuei a ressonancia e o resultado foi negativo para o lado onde operei, posso ter adququirido alguma lesao labral apos a cirurgia? Tenho o impacto tambem no outro lado, este lado que operei pode esta sendo sobrecarregado pelo outro? Grato!

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  14. Oi, dr ! Sou alex, jogador profissional, fazem 15 dias que operei ''Impacto femoroAcetabular tipo Cam, soh foi feita a raspagem do osso e reparo da cartilagem que estava muito machucada, nao tinha lesao labral nao foi preciso utilizar ancora, Antes d Operar quando eu deitava e fazia o 4'' com a perna direita sentia um pontinho de dor fixa no meu quadril, hoje depois de 15 dias Operado ainda Sinto a mesma dor e meu quadril esta um pouco travado, Pergunto eh Normal ainda pelo tempo que Operei ? quanto tempo o Sr Recomendaria pra eu voltar aos esportes 100%, Muito Obrigado e Parabens pelo Blog. Deus abencoe .

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    1. No pós operatório siga somente orientações do seu cirurgião e ou de médicos que possam de examinar pessoalmente

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  15. Dr. Marcos. Tenho sobrepeso e ratico corrida diariamente (não mais do que 5Km), em ritmo moderado como parte do processo de emagrecimento. Há algumas semanas sinto dor muscular acentuada na parte posterior da coxa e no quadril, sobretudo após a atividade esportiva. Após periodos de repouso, sinto muita dor, dificultando os movimentos. Ao iniciar a atividade física a dor é bem acentuada, limitando os movimentos, mas após cerca de 20 minutos, a intensidade fica mais suportável. Isso pode estar relacionado ä síndrome de impacto? Obrigado e parabéns pelo site.

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    1. Difícil fazer o diagnóstico somente pela história, sugiro que você procure um ortopedista antes de continuar correndo

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  16. Olá doutor, minha namorada fez uma ressonância do quadril e foi diagnosticada com uma pequena fissura na base de implementação do lábio anterossuperior do acetábulo, com uma proeminência anterossuperior da transição da cabeça com o colo femoral. Ela não estava praticando atividades físicas pelo menos a 1 ano antes de começar a sentir dores. Hj em dia ela segue sentindo dores sem nenhuma prática de esportes. Ela está bem preocupada pelas dores e pela noticia de que talvez nunca mais possa correr ou praticar esportes. Existe tratamento para esse problema? Ou somente cirurgia?

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    1. Temos que analisar a imagem e realizar um exame clínico detalhado para determinar a conduta

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  17. Olá Doutor, boa tarde, estou com lesão labral e segundo o ortopedista será necessária a fixação de duas ancoras durante a artroscopia. Pergunto: a lesão do labrum acetabular após sutura cicatriza-se "fixando-se" novamente? Para cicatrizar terei que manter imóvel a articulação por quanto tempo? Obrigado e parabéns pela página!

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    1. A refixação do labrum permite a cicatrização, a pós operatório deve ser orientado pelo cirurgião ortopedista que irá realizar o procedimento.

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  18. Boa tarde Dr. Marcos. Minha mãe tem 72 anos e quebrou o fêmur em setembro do ano passado, ela anda sem andador, mas não tem muito equilíbrio. Infelizmente devido a algumas circunstâncias, ela não fez fisioterapia, mas anda devagar. Eu gostaria de saber, que tipo de atividade física ela pode fazer para não ficar parada? Ela é diabética e hipertensa. Muito obrigada.

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  19. oi doutor se eu consultar contigo o senhor pode ver se eu estou com a simdrome do piriforme?

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  20. Olá Drº Marcos, sou atleta profissional de motocross e pratico corridas rústicas e jogo futebol amador. Recentemente fui diagnosticado com a lesão labrum acetabular proveniente de impacto muito forte que recebi na região em um acidente. Hoje em dia meus movimentos estão muito limitados, tive que parar com o futebol e as corridas rústicas por não conseguir executar os movimentos precisamente mais, no início as dores eram raras e hoje já são raros os dias que não as sinto. Procurei um ortopedista especializado em cirurgias do quadril e ele me indicou certos exercícios sem impacto e alguns remédios para as dores quando estiverem agudas, segundo ele a cirurgia não resolveria meu caso e simplesmente falou para aprender a conviver com a lesão. Porém andei pesquisando e percebi que certos tipos de cirurgias corrigem este problema e o atleta pode ter sua vida esportiva de volta, gostaria de saber se há esperanças no meu caso, e se deveria procurar um outro profissional para um outro diagnóstico? Obrigado

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    1. Nos casos complexos sempre podem ser ouvidos outros médicos para uma segunda opinião.

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  21. Olá, Doutor,
    Fiquei tetraplégico em 2002, vítima de PAF. Adquiri uma calcificação severa nos quadris, sobretudo no direito. Isso, além de me causar um problema postural, deixou uma dor crônica no pé direito. Já me disseram de cirurgia não adianta, mas, eu mesmo nunca consultei um especialista. Isso procede, ou uma cirurgia me judaria?

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  22. Ola, Dr Marcos Britto,

    Gostaria de saber se existe alguma estatistica com relacao ao pos operatorio de cirurgia de impacto femoro acetabular - cam ?
    (parece ser uma "doenca" relativamente nova, 2005).

    Tenho IFA - Cam (bilateral) e consultei dois medicos, uma diz que a cirurgia ajuda (mini open - Ribas) o outro diz que o indice de sucesso eh duvidoso (artroscopia ou aberta) e os problemas tendem a voltar em pouco tempo, e que cedo ou tarde uma ressurfacing ou protese total de quadril pode ser necessaria.

    Diante desta situacao gostaria de obter informacoes dos pacientes que fizeram esta cirurgia de correcao e se estao em atividade normal, sem dores.

    Obrigado pelo site, espaco e ajuda.

    Ednilson

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  23. o que é osteófilitos em l4 e l5 desde já agradeço

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  24. ESTUDO RM DA ARTICULAÇÃO COXO-FEMURAL ESQUERDA
    Da análise do conjunto das imagens obtidas, destacamos:
    A avaliação global da bacia demonstra:
    Alterações importantes envolvendo a topografia insercional do recto femural na espinha ilíaca
    ântero-inferior e tecto acetabular homolateral com alguma irregularidade e edema envolvente.
    Não demonstramos alterações na apreciação das tuberosidades isquiáticas e nas inserções dos
    tendões do "hamstring".
    Sínfise púbica com características preservadas sem sinais de entese ou patologia valorizável
    traumática.
    Está mantido o trajecto subglúteo do nervo ciático bilateralmente.
    Na avaliação da articulação coxo-femural esquerda, dedicada, destacamos:
    Displasia do acetábulo com aumento do ângulo acetabular.
    Redução do ângulo cervico-diafisário com sinais de coxa vara.
    Esclerose óssea do tecto acetabular com expressão e agudização marginal osteofitária.
    Sinais de coxa profunda com redução do índice de extrusão cefálico femural.
    Sinais de osteofitose sub-capital em anel.
    Discreta retroversão focal acetabular ântero-superior (série 8 imagem 15).
    Existe marcada redução do "offset" com "bump" e significativo aumento do ângulo "alfa" que se
    calcula em cerca de 116º (ver série 5004 imagem 44).
    Esta deformidade configura extensão circunferencial de 45º.
    Associa-se a estes sinais de conflito femuro-acetabular misto predominando o componente "CAM"
    uma heterogeneidade e alteração da morfologia habitual do labrum que perde a sua morfologia
    habitual triangular do quadrante antero-superior sendo que subjacente o labrum é discretamente


    hipoplásico, mas não se reconhecendo de forma inequívoca desinserção na sua inserção acetabular
    a qual evidencia uma discreta agudização marginal.
    A avaliação condral de carga revela alguns sinais de condropatia discreta em ambas as vertentes e
    nomeadamente na superfície de carga sem perdas definitivas da espessura da cartilagem.
    Não demonstramos alterações na apreciação do ligamento redondo que se apresenta filiforme e
    com algum espessamento e hipersinal na inserção foveal.
    Estão presentes discretas alterações de trocanterite.
    CONCLUSÃO:
    Estudo morfológico da articulação coxo-femural esquerda revelando sinais compatíveis com conflito
    fémuro-acetabular misto predominando o componente "CAM" com ângulo alfa próximo de 116º
    numa extensão circunferencial de 45º.
    Alterações degenerativas labrais sem significativa rotura associada a patologia condral de ambas as
    vertentes articulares.
    Coexiste e documentado na sequência axial global da bacia alteração significativa na inserção do
    recto-femural direito com sinais de lesão tendinosa e avulsiva parcial com edema envolvente


    Resultado da minha RM, o que devo fazer??

    Cumpts

    ResponderExcluir
  25. Olá Doutor meu nome é Thais tenho 24 anos sou atleta profissional de Taekwondo , comecei com dores no quadril direto, depois de algum tempo o qudril esquerdo começou a doer muito tbm. Enfim depois de meses e mese de fisioterapia e repouso e infiltração nada de melhoras e depois da artroressonancia o laudo final é uma o impacto femuracetabular que já sabia desde o começo que era uma suspeitar, e com uma suposta lesão no labrum do quadril esquerdo e do direito uma preeminência óssea entre a cabeça do fêmur e o acetabulo, e tenho o acetabula discretamente profundo .
    Doutor com o tratamento conservador não teve melhoras acha que a artroscopia é a solução? Obrigada!

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  26. Olá Doutor desde 2015 venho com dores nos quadris começou com o lado direito e depois começou o esquerdo a doer tbm, tenho 24 anos sou atleta profissional de taekwondo e esse impacto fêmur acetabular me limita em fazer atividades que gosto. O laudo da artrorressonancia que fiz uns 2 meses atras deu que no quadril esquerdo tem uma suspeita de lesão labral e no direito uma preeminência óssea e o acetabulo discretamente profundo .Enfim ja dia meses de fisioterapia fi punção e infiltração tbm pois tive bursite mas nada melhorou so sinto piora, doutor a artroscopia é a solução? Obrigada!

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Dr MARCOS BRITTO DA SILVA - Médico Ortopedista
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
- Médico Ortopedista Especialista em Traumatologia e Medicina Esportiva - Chefe do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Pró-Cardíaco - ex Presidente da SBOT RJ - Professor Convidado da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Membro Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte - Médico do HUCFF-UFRJ, - International Member American Academy of Orthopaedic Surgeons - Membro da Câmara Técnica de Ortopedia e Traumatologia do CREMERJ, - Especialista em Cirurgia do Membro Superior pela Clinique Juvenet - Paris, - Professor da pós Graduação em Medicina do Instituto Carlos Chagas, - Professor Coordenador da Liga de Ortopedia e Medicina Esportiva dos alunos de Medicina da UFRJ, - Membro Titular da SBOT - ( Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia), - Membro Titular da SBTO - ( Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico), - Mestre em Medicina pela Faculdade de Medicina da UFRJ - Internacional Member AO ALUMNI - Internacional Member: The Fédération Internationale de Médecine du Sport,(FIMS) - Membro do Comitê de ètica em Pesquisa HUCFF-UFRJ.

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