Fratura da diáfise do Úmero

Fratura da diáfise do  Úmero

As fraturas da diáfise do úmero são muito freqüentes, representam cerca de 3 a 5% da ocorrência de todo tipo de fratura. São descritos bons resultados com o tratamento não operatório (Sarmiento), porém, as fraturas segmentares, associadas às fraturas do antebraço, lesões neuro-vasculares, fraturas expostas, patológicas, bilaterais, poli-traumatizados, agravamento ou surgimento de lesão neurológica, quadriplégicos, lesões do plexo braquial, falha do tratamento conservador, são indicações para a estabilização cirúrgica (Brinker). A fratura da diáfise do úmero ocorre de forma bimodal, com dois picos, o primeiro entre 21 e 30 anos, o segundo em pacientes mais velhos, entre 60 e 80 anos, principalmente do sexo feminino (Pollock). O trauma de alta energia é o principal responsável pelo primeiro pico de incidência nos jovens e a osteoporose é responsável pelo segundo pico. A observação de fraturas de úmero em pacientes com osteoporose é uma boa oportunidade para investigarmos a causa primaria dessa doença (Tytherleigh-Strong).

1.    Quais as principais indicações para o tratamento cirúrgico da fratura da diáfise do úmero.

94 anos, fratura do úmero direito, nessa idade a tratamento com gesso é mais complicado
As principais indicações são: cotovelo e ombro flutuante; associação com lesões vasculares; fraturas abertas e expostas; segmentares; multi-fragmentadas; patológicas ou bilaterais; poli-traumatizados; agravamento ou surgimento de lesão neurológica; quadriplégicos; lesões do plexo braquial; ausência de consolidação no tratamento conservador; incapacidade de manter a redução com gesso ou órteses; pacientes com fraturas nos membros inferiores que requeiram apoio com o membro superior (Pollock). A extensão do traço de fratura para a articulação do cotovelo ou ombro também requer tratamento cirúrgico para obter uma redução anatômica, e permitir mobilidade precoce. As indicações relativas são: pacientes obesos, com tórax muito largo, não aceitação do uso de imobilizações do tipo órteses ou gesso (Ruedi).

2.    Qual o melhor método de fixação para o tratamento das fraturas da diáfise do úmero?

A fixação é realizada com placas e parafusos de compressão, hastes intramedulares ou fixadores externos. Os livros textos de ortopedia apontam a placa como sendo o padrão-ouro para o tratamento das fraturas diafisárias de úmero fechadas, porém este conceito deve ser interpretado com cautela pois a placa de compressão não resolve todos os casos. Na revisão da literatura com análise dos trabalhos com maior confiabilidade, encontramos que as taxas de re-operação foram menores com o uso de placa de compressão em comparação com o uso de haste intramedular bloqueada, com risco relativo de 0.26 para re-operação, IC95% 0,07-0,9 com valor de p = 0,03 (Bhandari). Porém esses resultados podem estar superestimados devido ao reduzido número de pacientes e fraturas nos trabalhos analisados.

Os artigos de revisão sistemática indicam discreta superioridade do tratamento com placa de compressão dinâmica, porém não houve diferença estatística nas taxas de consolidação e recuperação funcional entre os dois médotos (Bhandari).  A meta-análise de ensaios clínicos randomizados concluiu que as placas reduzem o risco de cirurgia subseqüente em pelo menos 12% e no máximo em 93%. Esses achados devem ser interpretados com cuidado, pois o número de pacientes envolvidos foi de 155 no total.

A escolha do método de fixação cirúrgica ideal das fraturas do úmero ainda necessita de uma maior quantidade de pacientes estudados em trabalhos comparativos. (Rodriguez-Merchan)

3.    Quais as indicações para uso do fixador externo nas fraturas diafisárias do úmero?

O fixador externo em geral é usado nas fraturas da diáfise do úmero como uma síntese temporária, pois apresenta alta incidência de complicações quando usado por longos períodos (Rich). As principais indicações são fraturas expostas, principalmente com alto grau de contaminação, ou fraturas onde não podemos instalar placa ou haste intramedular bloqueada (Kamhin). Pacientes que apresentam lesões de partes moles e pele, como em casos de queimadura também se beneficiam dos fixadores externos. O fixador externo pode ser empregado para controle do dano em pacientes com múltiplos traumatismos (Choong).

4. Qual a incidência de lesão do nervo radial na fratura diafisária do úmero?

A incidência de paralisia do nervo radial acomete cerca de 12% dos pacientes. Existe uma relação direta entre a gravidade do trauma e a presença de lesões do nervo radial nas fraturas diafisárias de úmero. As fraturas do terço médio e médio distal são mais frequentemente associadas a lesões do nervo radial que o terço médio proximal. As fraturas com traço transverso e espiral estão mais relacionadas à lesão do nervo radial em comparação com o traço obliquo ou cominutivo. Cerca de 71% dos pacientes apresentaram recuperação espontânea, em 88% dos casos após a exploração cirúrgica (Shao). Numa série de 620 pacientes tratados com brace Sarmiento encontrou 67 pacientes com paralisia do nervo radial e somente em 1 paciente não houve recuperação funcional espontânea.Na avaliação da lesão do nervo radial é importante determinar o momento em que a lesão ocorreu. Se a lesão ocorre no momento do trauma na maioria dos casos temos uma neuropraxia e podemos aguardar a recuperação espontânea, que ocorre na maioria dos casos. A exploração do nervo radial se torna obrigatória em pacientes que evoluem com perda progressiva da função neurológica ou se essa ocorrer opós manipulação do foco, ou colocação da imobilização. Nesses casos provavelmente o nervo está interposto no foco de fratura, e isto também constitui contra indicação para a colocação de hastes intramedulares a foco fechado. Nas fraturas expostas onde inicialmente o nervo radial está com paralisia, o mesmo deve ser explorado no momento da limpeza cirúrgica. Em relação ao tempo que devemos esperar para explorar nervo radial que está com paralisia, não há evidência definitiva, porém o tempo mínimo sugerido é de 8 semanas, e o máximo de seis meses (Shao).

5.    Qual o melhor método de osteossíntese em fraturas patológicas da diáfise umeral? 

 O úmero é o segundo sítio mais freqüente de fraturas patológicas pos metástases ósseas de neoplasias malignas (Sims). O tratamento não operatório com órteses e radiação são eficazes na maioria dos pacientes, porém, alguns se beneficiam do tratamento operatório, principalmente os acamados. Em pacientes com fratura patológica se tem tradicionalmente usado hastes intramedulares bloqueadas, principalmente quando realizada de modo minimamente invasivo, pois facilita o uso de radiação complementar pós-operatória para controle da neoplasia (Foster). Com o surgimento das placas bloqueadas, essas passam a ser alternativa razoável para o manejo dessas fraturas (Redmond). Não foram encontrados na literatura trabalhos comparando o uso de hastes intramedulares e placas bloqueadas em fraturas patológicas de úmero.Ambos os métodos de fixação são satisfatórios, não sendo indicadas as placas de fixação convencionais devido à osteoporose e risco de falência de síntese. Ocorre também dificuldade para irradiação posterior devido à via de acesso alargada. Lancaster JMA realização da osteossíntese sem violação do foco deve ser realizada nos casos com necessidade de esclarecimento diagnóstico, ou nos casos com necessidade de complementação da síntese com cimento ósseo, ou quando a ressecção da tumoração deve ser realizada para o controle a longo prazo da doença primária, como no caso da metástase isolada de carcinoma de células renais (Chin).

6.    Qual a deve ser a via de acesso para abordar as fraturas da diáfise do úmero?

O úmero pode ser abordado por via de acesso antero-lateral, lateral, antero-medial e posterior, além das duplas vias de acesso no tratamento com placas em ponte, com técnica minimamente invasiva.
A via de acesso antero-lateral é mais usada para abordagem das fraturas do terço médio e médio-proximal, nesse acesso o nervo radial deve ser dissecado na região distal da fratura para evitar lesões (Chesser). A via de acesso lateral expõe satisfatoriamente os 2/3 distas do úmero (Mills). A via de acesso posterior é muito usada para as fraturas do terço distal da diáfise umeral. Esta via ainda apresenta a vantagem da possibilidade de colocar uma placa larga bem apoiada na cortical devido a forma achatada do úmero nessa região e parte da via de acesso é usada para a inserção das hastes intramedulares retrógradas. A via de acesso antero-medial não é frequentemente usada, porém proporciona excelente exposição ao feixe vascular e aos nervos mediano e ulnar. Deve ser usada quando existe associação de fraturas da diáfise do úmero com lesões vasculares. McNamara JJ, Podemos também realizar via de acesso antero-superior ao ombro com dissecção através do manguito rotador para inserção das hastes intramedulares anterogradas. Reimer BL

7.    Quais os critérios para indicação de tratamento cirúrgico apos falha no tratamento não operatório?

A fratura diafisária de úmero apresenta boa evolução com o tratamento não operatório e normalmente observamos uma diminuição progressiva na mobilidade do foco de fratura nas trocas de gesso. A consolidação clínica é um parâmetro mais importante nas primeiras semanas, pois nesse momento ainda não contamos com bom parâmetro radiológico.
A fratura consolida em 6 a 10 semanas (David). Em fraturas cominutivas, o tempo de consolidação é mais longo, de 11 semanas em media, e de 12 semanas para as fraturas transversas (Sarmiento). Deve-se aguardar até 16 semanas para indicar o tratamento cirúrgico, porém esse prazo pode ser alargado, desde que esteja ocorrendo progressão radiológica para consolidação nos controles radiológicos seriados a cada 4 semanas.

8.    Qual a incidência de rigidez articular no ombro e cotovelo quando comparamos hastes intramedulares bloqueadas com placas de compressão?

Os pacientes operados com placa apresentam taxas menores de dor no ombro. No entanto, quando as placas são colocadas em fraturas próximas da região metafisária do cotovelo apresentam maior incidência de dor nessa região. Os pacientes operados com haste intramedular bloqueada anterograda apresentam maior incidência de impacto, dor, e rigidez no ombro (Bhandari).

9.    Qual o melhor método de fixação das fraturas diafisárias do úmero em pacientes com osteoporose ?

Pacientes com osteoporose apresentam dificuldade técnica para fixação Cornell, devido às modificações de estrutura óssea, e perda de densidade mineral óssea Giannoudis, que leva à dificuldade de estabilização mecânica do implante, e diminuição da força necessária para arrancamento do parafuso da placa (Perren ) A densidade mineral óssea tem correlação direta com a estabilidade mecânica dos parafusos (, Chapman2)
O uso de placas de compressão em ossos osteoporóticos apresenta altas taxas de complicação e soltura do implante. Sendo necessária, algumas vezes, o uso de técnicas para aumentar a estabilidade do implante. Por exemplo, o uso de cimento ósseo nos orifícios dos parafusos (Chapman). O uso de placas com parafusos bloqueados aumenta a estabilidade do implante, principalmente com os parafusos bicorticais (Larson). Essas características da placa com parafusos bloqueados ajudam no tratamento de fraturas em ossos osteoporóticos ( Wenzl). As hastes intramedulares bloqueadas são também boa alternativa para o tratamento de fraturas em ossos osteoporóticos (Mc Cormack)

10. Quais as principais complicações do tratamento com placa de compressão, haste intramedular bloqueada e fixadores externos.

O retardo de consolidação, pseudartrose, e infecção, foram discretamente mais freqüentes no tratamento com placa e parafusos, em relação às hastes intramedulares bloqueadas (Chapman). As lesões neurológicas ocorreram em freqüência baixa após a cirurgia, havendo recuperação em totalidade dos casos.
 Quanto o acesso e realizado por uma via anterógrada, as complicações são o impacto e diminuição do arco de movimento do ombro (Chapman). O uso de hastes retrógadas está associado à fratura supracondileana, diminuição de força no tríceps, dor no cotovelo, diminuição do arco de movimento, e anquilose do cotovelo (Rommens).
Apesar do acesso minimamente invasivo, e do reparo do manguito rotador, durante a introdução da HIB anterógrada no ombro, a etiologia da dor e da disfunção permanecem não explicadas (Chapman). As hastes flexíveis com ponto de entrada fora do manguito rotador podem melhorar essas complicações, porém ainda necessitam de mais trabalhos científicos para uso em larga escala (Stannard).

11.  Há necessidade de órteses externas, tipo brace, no pós-operatório do tratamento com placas ou hastes intramedulares?

Não foram encontrados trabalhos na literatura que justificassem o uso de brace no pós-operatório da osteossíntese, com qualquer placa, parafusos ou hastes intramedulares. As órteses são usadas para tratamento não operatório das fraturas diafisárias de úmero. (Sarmiento )

12. O que se conclui com a análise das taxas de complicações, tais como pseudartrose, infecção e impacto pós-estabilização cirúrgica da fratura de diáfise do úmero?

Os pacientes com fratura da diáfise umeral que requerem estabilização cirúrgica podem ser tratados satisfatoriamente com haste intramedular bloqueada e placas de compressão. A haste intramedular requer maior curva de aprendizado e está relacionada maiores taxas de complicações e re-operações. Porém, é a melhor alternativa em casos selecionados. As placas bloqueadas e as hastes intramedulares são superiores às placas convencionais em pacientes com osteoporose. As lesões do nervo radial associadas à fratura da diáfise do úmero recuperam espontaneamente na maioria dos casos (Bhandari).
A seleção do implante deve ser baseada em fatores tais como idade, sexo, ocupação, morfologia da fratura, localização, lesões de partes moles associadas e experiência do cirurgião (Perren).
Importante ressaltar que as diretrizes aqui apresentadas são baseadas em estudos científicos.  O suporte hospitalar adequado é condição sine-qua-non para atingir os melhores resultados. Situações críticas em locais remotos, sem acesso à tecnologia, tais como material cirúrgico básico, implantes adequados, equipamentos anestésicos, controle radiológico,  podem necessitar de alternativas terapêuticas não expressas nessa diretriz (Bhandari )

REFERÊNCIAS:

  1. Bhandari M, Devereaux PJ, McKee MD, Schemitsch EH. Compression plating versus intramedullary nailing of humero shaft fractures--a meta-analysis. Acta Orthop. 2006 Apr;77(2):279-84
  1. Brinker MR, O'Connor DP. The incidence of fractures and dislocations referred for orthopaedic services in a capitated population. J Bone Joint Surg Am 2004;86:290–297
  1. Edmund Y. S. Chao, Nozomu Inoue, Terry K K Koo, YH Kim.  Biomechanical Considerations of Fracture Treatment and Bone Quality Maintenance in Elderly Patients and Patients with Osteoporosis CLINICAL ORTHOPAEDICS AND RELATED RESEARCH Number 425, pp. 12–2
  1. Chapman JR, Harrington RM, Lee JM, et al.Factors affecting the pullout strength of cancellous bone screws. J Biomech Eng 1996;118:391-8.
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  1. RJ Foster, GL Dixon, AW Bach, RW Appleyard and TM Green J Bone Joint Surg Am. 1985;67:857-864.  Internal fixation of fractures and non-unions of the humeral shaft. Indications and results in a multi-center study
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  1. Tytherleigh-Strong G, Walls N, McQueen MM. The epidemiology of humeral shaft fractures. J Bone Joint Surg Br 1998;80:249–253

  1. David A. Volgas, MD, James P. Stannard, MD, and Jorge E. Alonso, MD Nonunions of the Humerus Clin Orthop • Number 419, February 2004
  1. Rich NM, Metz CW, Hutton JE, et al. Internal versus external fixation of fractures with concomitant vascular injuries in Vietnam. J Trauma 1971;11:463–473.
  1.  Wenzl ME, Porte T, Fuchs S, Faschingbauer M, Jurgens C. Delayed and nonunion of the humeral diaphysis: compression plate or internal plate fixator? Injury 2004;35:55-60
Esse é o segundo artigo que Escrevi para o projeto diretrizes da SBOT-AMB em 2008 em Parceria com o Dr. Helio Barroso esse artigo foi publicado no Setimo livro do Projeto Diretrizes da AMB.

Dr. Marcos Britto da Silva
Ortopedista, Traumatologista e Médico do Esporte
Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Atualizado em 29/03/2018

Comentários

  1. Dr. Marcos

    MInha mãe quebrou o braço e a mão direita parou de funcionar, a mão direita não levanta e está muito inchada, isso é normal?

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  2. Desculpe Carla Marins, Aracaju.

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  3. Carla, boa tarde.
    Imagino que sua mãe tenha tido uma fratura de úmero. Algumas fraturas de úmero evoluem com neuropraxia do nervo radial. Importante determinar quando ocorreu essa paralisia do nervo radial, você deve informar ao médico assistente o mais rápido possível sobre esse problema, a mão inchada pode ser da posição ou do gesso (imbilizador brace para fratura de úmero). Procure o ortopedista ou um Pronto Socorro com ortopedista com urgência.

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  4. Dr. Marcos
    Meu pai quebrou um dos dois ossos do braço direito e ja foi atendido por dois médicos e um diz que é para operar e outro diz que não,diz que pode puxar o braço para colocar o osso no lugar e engessar. nesse momento ele está com o braço imobilizado e eu queria saber se pode resolver esse problema sem operar? e se passar muito tempo com o braço quebrado pode complicar a situação? e se seria muito caro essa operação?
    desde ja, muito obrigado.

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  5. para dar uma opinião no seu caso precisaria examinar o paciente e ver as radiografias

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  6. ola doutor, faiz 4 meses q fraturei o umero direito, naum fiz cirurgia pois meu medico disse q naum precisaria por conta da minha idade(19anos), o osso esta desalinhado e longe um ao outro, ele disse q a massa ja esta c formando. Quero saber c pela sua esperiencia, meu braço vai ficar bom sem cirurgia e q vou poder ter uma vida normal e pegar peso, Quantos meses vc acha q vai para ele ficar bom. desde ja agradeço, aguardo a resposta

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  7. olá bom dia!
    o meu caso foi assim: tenho 4 anos trabalhando como digitador, e no sábado dia 01/10/2011 eu bebi uma cervejas, e acordei em um domingo e o punho caído e fiquei assim o dia todo, no entanto já na segunda-feira fui ao médico e ele me receitou CITONEURIN 5.000 E PREDNISONA, e hoje já comecei a tomar os comprimido,mas eu não sinto nenhuma dor, hoje já é terça-feira e estou do mesmo jeito, o que será?
    meu e-mail: jaisson85@hotmail.com

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    1. O que pode ter ocorrido é uma compressão aguda do nervo.
      leia:
      http://www.marcosbritto.com/2013/12/neuropraxia-do-nervo-radial-sindrome-do.html

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  8. Estou com uma dúvida, sofri uma queda e fraturei o úmero na sua parte distal, o médico não achou necessária intervenção cirúrgica, sendo assim, fiquei 25 dias com uma tala gessada e estou a aproximadamente 10 dias com uma órtese, que ele diz que terei que usar durante aprox. 2 meses, pórem, por ficar com a tala perdi os movimentos no meu cotovelo e força nas mãos, por isso, mesmo com a fratura estou fazendo fisioterapia motora pro cotovelo, mas tenho medo do osso sair do lugar. Gostaria de saber se é normal esse tipo procedimento sinto dor nos nervos do cotovelo e o osso se mexer. Se puder me ajudar.Obrigada.

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  9. Camila, por favor informe seu email e torne-se seguidora do blog

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  10. Tive uma queda de moto que resultou em uma fratura na cabeça do radio. Procurei um ortopedista e o mesmo colocou uma tala por um período de 15 dias. Passado os 15 dias voltei la novamente e fiz outo raio x. A fratura esta alinhada, mais eu não conseguia fazer nenhum movimento. Ele imobilizou novamente o meu braço com outra tala por mais 30 dias. há mesmo necessidade de tanto tempo assim? não seria necessário uma intervenção cirúrgica?

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    1. Para avalir um fratura não basta olhar o Rx precisaria examinar seu braço e realizar um exame clinico para determinar qual a origem desse bloqueio.

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  11. Ola dr boa noite,eu quebrei a perna e tive que fazer enxerto com osso e estou esperando o osso colar! mais é o seguinte eu gosto de tomar cerveja no fim de semana isso pode atrapalha meu processo de colagem? Muito obrgado

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  12. Boa tarde,
    Dr. Marcos Sofri uma fratura no cotovelo esquerdo LE. A fratura foi no umero distal e na ponta do radio.
    Foi necessaria a transposição do nervo ulnar. A queda foi em 1/07/2012 e a cirurgia em 06/07, Passaram se 40 dias da cirurgia e ainda não houve consolidação. Lembrando que com 20 dias iniciei a fiosioterapia.
    Posso lhe enviar um Raio X pós cirurgico, para dar uma olhada?
    Estou preocupada quanto ao tempo de consolidação, caso não consolide é necessaria outra cirurgia?
    Obrigada

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    1. Rachel ainda não fazemos consultas e interpretação de exames pela internet, acredito que a legislação permita isso no futuro porém o médico somente pode dar opiniões de conduta médica sobre um caso específico em que tenha a oportunidade de examinar o paciente.

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    2. dr. Marcos quanto a consolidação é demorada? Geralmente demora quanto tempo?

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    3. Existem duas possibilidades, retardo de consolidação ( a consolidação esta mais lenta) e pseudartrose ( não consolidação ) o importante é que progressivamente a mobilidade no foco de fratura diminua e surja calo ósseo nas radiografias, quando a fratura é tratada de modo não operatória ou com técnica de síntese biológica.

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  13. Olá Doutor, meu irmao teve uma fratura obliqua completa no terço distal umeral com discreto desvio lateral a uma semana atras numa competição, de forma emergencial foi colocado um tipo de gesso chamado pinça de confeiteiro, ele nao sente dor e nem perdeu nenhum movimento do pulso e nem dos dedos.
    Nesse sentido tenho 3 duvidas:
    1- o tratamento conservador dará resultado ou ele terá que passar por cirurgia?
    2- o tempo médio para esse tipo de fratura é muito longo?
    3- o método sarmiento com tutor para úmero é indicado?
    agradeço a atenção e parabens pelo blog.

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    1. O tratamento conservador pode ser usado numa grande parcela das fraturas do úmero e o tutor tipo Sarmiento faz parte desse tratamento com bons resultados clínicos.

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  14. Dr. fraturei o tive uma fratura diafisaria no umero direito , fiz cirurgia coloquei enxerto , pinos e placa. Estou movimento bem a mao e esticando o praticamente quase toda amplitude do braço , so nao estou conseguindo ainda levanta lo totalmente , contudo so estou na primeira semana de fisioterapia , mais proximo do cotovelo e esta bem rigido , e o braço um pouco inchado, e estou sentindo uma certa bambesa quando movimento o ante braço para os lados isso e normal ?

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  15. Isso parece ser a descrição de uma evolução normal, porém sugiro que você converse com o seu cirurgião ortopedista, ele é a pessoa que melhor pode avaliá-lo no momento

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  16. Dr. fiz uma cirurgia no umero colocando platina! Quero saber se vou poder fazer tudo que fazia antes, como malhar, praticar esportes de força?
    Obrigado

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    1. A osteossíntese das fraturas dos ossos longos permite numa quantidade grande de casos o retorno a prática de esportes e também da força.

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  17. Ola DR Marcos. Gostaria de saber quais sao os principais motivos para o nao surgimento do calo osseo em fraturas diafisarias de umero distal? E como isso pode ser evitado? parabéns pela iniciativa do blog

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    1. leia sobre pseudartrose nesse blog, escreva pseudartrose e marcosbritto.com no google

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  18. Olá dr marcos eu tive uma fratura cominutiva da região metadiafisaria distal do úmero a 2 semanas fiz a cirurgia colocando placa e 14 parafusos.o médico pediu pra mim ir tentando mexer o braço.so q não tô conseguindo mexer ele muito.minha mão eu movimento normalmente. Estou sentindo o cotovelo duro.gostaria de saber se o movimento do braço volta ao normal e mais o menos quanto tempo pra mim voltar a movimentar normalmente?
    Obrigado

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    1. O movimento somente retorna se você seguir as orientações médicas, sozinho o movimento não retorna.

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  19. Realizei uma cirurgia diafisária de úmero há 3 meses com implante de placa ,estava conseguindo movimentar o braço normalmente,agora tenho o deltoide edemaciado e com algia ao levantar o braço ou estender,é comum isso?

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  20. Dr.marcos brito
    Sou marcos diego moro rio branco acre em 2011 sofri um acidente que fraturou varias partes do.meu corpo principalmente meu umero direito, pos fiz tratamento eo ortopedista daqui falaram que meu osseo ia colar no local certo mas ocorreu ao contrario colou na ponto do outro osso ae com passar do tempo foi criando um calo ósseo que foi prejudicando meu tratamento impossibilitando uma cirugia pra fazer uma correção meu braço ta muito torto , queria saber se tem algo que eubpossa fazer como uma cirurgia pra colocar meu braço no local e retirar esse calo ósseo se tiver por favor me ajude me indicando um região do brasil que eu possa fazer uma cirurgia ou outro tratamento?

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  21. Dr. Marcos brito
    Me indique um clinica que eu poça fazer um cirurgia no meu braço pra corrigir o erro que ficou a fratura com calo ósseo por favor qual clinica o senhor me indicaria em São paulo ou no rio de Janeiro eo nome da clínica por favor? pos moro em rio branco acre

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  22. Fiz uma cirurgia de úmero há 17 anos, na qual foi fixado com parafuso. Só que agora tenho artrose e comecei a ter dores.O que fazer? Procurar um ortopedista?

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    1. Sim , um ortopedista pode avaliar o grau de artrose e orientá-la em relação a quais atividades você pode fazer e quais deve evitar.

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  23. Bom dia doutor passei por uma cirurgia no cotovelo que foi colocada uma protese tem quatro dias as minhas maos do lado que operei o cotovelo estão enchadas entre o pulso e o antebraço também estão gostaria de saber me ajude DE é normal as maos continuarem enchadas também. Agradeço desde ja .

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  24. Boa noite dr... A um mês e meio operei úmero proximal colocando 10 parafusos na região da cabeça do umero... Mais passar esse tempo meu braço sinto muita dor na região da cirurgia... E está saindo um ponta de fio na cicatriz.
    . Gostaria de saber se isso é normal

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  25. Bom dia doutor minha filha de 7 anos sofreu uma queda e quebrou o umero esquerdo fez cirurgia faz 19 dias mas ela Ta sentindo dores na mão e comum por causa da cirurgia pq so vou voltar dia 30 desse mês para o retorno com o medico agradeço se o senhor me responder

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    Respostas
    1. Importante avaliar se a.mao está inchada e de quando apertamos a unha o sangue volta rápido .

      Quando ocorre edema e
      / ou diminuição da perfusão distal deve-se retornar imediatamente ao ortopedista.

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Dr MARCOS BRITTO DA SILVA - Médico Ortopedista
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
- Médico Ortopedista Especialista em Traumatologia e Medicina Esportiva - Chefe do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Pró-Cardíaco - ex Presidente da SBOT RJ - Professor Convidado da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Membro Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte - Médico do HUCFF-UFRJ, - International Member American Academy of Orthopaedic Surgeons - Membro da Câmara Técnica de Ortopedia e Traumatologia do CREMERJ, - Especialista em Cirurgia do Membro Superior pela Clinique Juvenet - Paris, - Professor da pós Graduação em Medicina do Instituto Carlos Chagas, - Professor Coordenador da Liga de Ortopedia e Medicina Esportiva dos alunos de Medicina da UFRJ, - Membro Titular da SBOT - ( Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia), - Membro Titular da SBTO - ( Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico), - Mestre em Medicina pela Faculdade de Medicina da UFRJ - Internacional Member AO ALUMNI - Internacional Member: The Fédération Internationale de Médecine du Sport,(FIMS) - Membro do Comitê de ètica em Pesquisa HUCFF-UFRJ.