Lesões no Ombro
As lesões no ombro são muito comuns em atletas. Aproximadamente 1 em cada 10 lesões nos esportes acomete o ombro. Alguns esportes tem ainda uma incidência ainda maior. Na natação 1 em cada 2 nadadores tem lesão no ombro ao longo da carreira. A medida que envelhecemos também estamos sujeitos a dores no ombro. Essas lesões podem ser traumáticas agudas como por exemplo, contusão, luxações, entorses, etc. A luxação do ombro mais comum e a luxação anterior e o tratamento adequado no primeiro episódio é lundamental para evitar a luxação recidivante. Para um tratamento especializado procure um ortopedista especialista em ombro e cotovelo.
O ombro é a articulação no organismo com maior arco de movimento. Essa mobilidade é conseguida com uma cápsula articular elástica e redundante ( a cápsula articular é maior que a circunferencia da cabeça do úmero ), e pouco contato com o osso da escápula.
Por ter uma cápsula "frouxa" e pouca estabilidade óssea o ombro se mantem no lugar às custas de ligamentos e músculos. A prática esportiva ou treinamentos errados podem causar um imbalanço muscular ou um alongamento excessivo dos ligamentos. A soma desse dois fatores pode levar o ombro a realizar movimentos fora dos planos anatômicos e causar lesões nas estruturas articulares e periarticulares ( cartilagem, manguito rotador, lábio glenoidal, tendão da porção longa do bíceps ( SLAP ) além de lesões de impacto interno e contra o arco coracoacromial ).
Por outro lado a falta de atividades físicas também está relacionada a lesões no ombro. A origem e a mesma, imbalanço muscular, porém a causa é outra. dessa vez o ombro se lesiona porque alguns grupos musculares atrofiam devido a falta de atividade física.
Ou seja o ombro é uma articulação que tem no tratamento fisioterápico de reforço muscular, alongamento e reposicionamento na execução de movimentos durante a prática de esporte um trunfo para a recuperação do atleta. A fisioterapia no tratamento é muito importante porém ela é mais efetiva nos estágios iniciais das lesões. Nos estágios mais avançados muitas vezes necessitamos de tratamento cirúrgico. Por isso é fundamental não postergar a ida ao ortopedista e manter uma atividade física regular
Dr. Marcos Britto da Silva
atualizado em 12/06/2010
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Dr. Marcos Britto da Silva
atualizado em 12/06/2010
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