Prevalência da carencia de Vitamina D em mulheres com fratura de Punho
Um novo estudo mostrou que 44% das mulheres pós-menopausa com tratamento ortopédico devido a uma fratura de punho apresentaram deficiência ou insuficiência de vitamina D, os pesquisadores relataram aqui na American Academy of Orthopaedic Surgeons Reunião Anual de 2012 em São Francisco, California.
Os níveis de vitamina D foram significativamente menores do que nos controles, informoram Hyun Gong S., MD, do Seongnam, e Cheol Song Ho, de Seul, Coréia. Os pesquisadores compararam 104 mulheres pós-menopausa com fratura de punho com 107 indivíduos controle pareados por idade com doenças dos tecidos moles, tais como tenossinovite e epicondilite lateral.
Eles mediram os níveis séricos de vitamina D (25-hidroxicolecalciferol, 25[OH] D3) e níveis de marcadores do metabolismo ósseo, incluindo os níveis de paratormônio, osteocalcina, C-telopéptido e N telopeptídeo na urina.
"O nível médio de 25(OH) D3 foi significativamente menor no grupo com fratura do que no grupo controle (P menor 0,.001)" relatam os pesquisadores. No grupo com fratura, 27 pacientes (26%) apresentavam insuficiência de vitamina D (definido como um nível sérico de 20 a 32 ng / mL) e 19 (18%) eram deficientes em vitamina D (definido como um nível sérico abaixo de 20 ng/mL ).
No grupo controle, 12 pacientes (11%) apresentavam deficiência de vitamina D e somente e 2 pacientes (2%) apresentavam deficiência de vitamina D.
Marcadores do metabolismo ósseo foram semelhantes nos dois grupos. "Os pesquisadores salientaram que a vitamina D é necessária para o metabolismo ósseo e função músculo-esquelética, e que mais estudos são necessários para determinar se a hipovitaminose D é um fator de risco para fraturas de punho e se a suplementação de vitamina D ajuda a reabilitação e a prevenção de futuras fraturas em doentes com fratura de Colles".
Nota Pessoal: Esse artigo vem reforçar importância da dosagem e monitoramento dos níveis séricos de vitamina D na população em geral. A carência de vitamina D está se mostrando extremamente prevalente em mulheres pós menopausa.
Esse artigo foi baseado em trabalho apresentado no Congresso da academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos no dia 07 fevereiro de 2012 (São Francisco, Califórnia)
Dr. Marcos Britto da Silva
Ortopedia, Traumatologia e Medicina do Esporte
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Atualizado em 08/02/2012
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Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Atualizado em 08/02/2012
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