Raquitismo
Embora considerada uma doença do passado, o raquitismo não foi eliminada no mundo e parece estar ficando cada vez mais comum.
Quando essas deficiências ocorrem nos adultos surge a osteomalácia.
Em algumas crianças, o raquitismo é uma doença hereditária.
O raquitismo hereditário requer cuidado médico muito especializado e não será abordado nesse artigo.,
Esse artigo se concentra no raquitismo nutricional causado pela baixa exposição ao sol e/ou baixa ingesta de vitamina D e cálcio.
Quem está em risco de desenvolver raquitismo?
De modo resumido quem tem baixa exposição ao Sol e baixa ingestão de cálcio e fósforo.
Risco logo ao Nascer.
O leite materno contém pouca vitamina D, o raquitismo é visto comumente em bebês que são exclusivamente amamentadas no peito e não tomam "banhos" de Sol com frequência. Banhos de Sol todos os dias são muito importantes para prevenir o raquitismo.
Qual o risco nas crianças mais velhas?
Crianças mais velhas que passam o dia no videogame e não brincam na rua também estão mais sujeitas a desenvolver raquitismo.
Outros fatores que contribuem para o raquitismo incluem:
Baixa ingestão de cálcio. As crianças com raquitismo costumam ingerir menos de 300 mg de cálcio por dia ( um copo de leite). As crianças em crescimento necessitam de 400 mg (bebês) a 1500 mg (adolescentes no surto de crescimento ) de cálcio por dia para uma boa saúde óssea. Incentive seu filho a tomar 3 copos de leite por dia. Pode substituir por queijo, iogurte, ricota, etc.Baixa exposição ao sol. Nossos corpos produzem vitamina D na pele quando exposta a boa luz solar. A exposição diária ao sol previne o raquitismo. Leia mais sobre o melhor horário para tomar sol
Pele mais escura. As pessoas com pele mais escura precisam de mais tempo expostas ao sol para produzir vitamina D.
Dieta pobre. Crianças em situação de pobreza extrema, por vezes, tem raquitismo devido a um histórico de má alimentação. Falta de variedade na dieta, como comer muito pão ou uma dieta estritamente vegetariana, pode contribuir para o raquitismo, como a ingestão de excesso de flúor.
Intolerância a lactose. As crianças com intolerância a lactose e dietas sem probióticos ou que restringem a ingestão de produtos lácteos estão em maior risco de raquitismo.
Os sintomas
Uma criança com raquitismo pode apresentar alguns dos seguintes sintomas:
- Sonolência
- tônus muscular fraco
- convulsões
- Atraso no desenvolvimento, crescimento diminuído ( criança pequena - raquítica)
- Pernas arqueadas e alargamento dos ossos do punho e tornozelo
- Postura curvada
- Deformidades no peito e costela - Algumas crianças desenvolvem nódulos (caroços) no final de suas costelas (conhecido como "rosário raquítico"). Deformidades torácicas pode desenvolver a partir de deformidades das costelas, e levar a infecções pulmonares em casos mais graves.
Testes de diagnóstico
O médico examinará o seu filho, olhando para os sinais e sintomas de raquitismo discutidos acima. Além de um exame físico, o médico pode recomendar testes específicos para ajudar a determinar se o seu filho tem o raquitismo.
Raios X
Radiografias criam imagens exatas dos ossos. A radiografia de crianças com raquitismo podem mostrar fraturas (ossos quebrados) ou em cicatrizado, além de ossos tortos. Eles podem também mostram diminuição da densidade óssea, bem como curvatura acentuada. Pode ocorrer deformidades dos braços ou pernas, além de problemas em torno das placas de crescimento.
Exames de sangue
O nível de cálcio no sangue deve permanecer constante. Se não ingerimos cálcio suficiente, então o nosso corpo vai puxar o cálcio que necessita dos nossos ossos. Isso faz com que os ossos fiquem ainda mais fracos e frágeis.
No sangue: cálcio, fósforo, e os níveis de vitamina D.
Os níveis normais de cálcio e fósforo não descartam raquitismo. Baixos níveis de cálcio e fósforo podem indicar o raquitismo muito graves ou o tipo de raquitismo hereditário. Podem ser necessárias dosagens dos níveis de hormônios específicos que controlam a atividade óssea. A vitamina D está baixa.
Tratamento
A criança deve tomar sol. A suplementação com vitamina D e cálcio adequada inicia imediatamente o processo de cicatrização.
A suplementação com vitamina D de 1000-2000 unidades internacionais (UI) por dia é iniciado de imediato . Às vezes, doses muito maiores de vitamina D são necessárias, porém sob os cuidados de um médico. A ingestão de cálcio deve ser 1000-1500 mg/dia
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