Envelhecimento saudável com boa massa muscular

O paradoxo do IMC. 

     Pesquisadores da Escola de Medicina David Geffen, da UCLA, descobriram que pacientes com doenças cardiovasculares que têm alta massa muscular e baixa massa gorda têm um risco menor de mortalidade do que aqueles com outras composições corporais. 

Os resultados também sugerem que, independentemente do nível de massa gorda de uma pessoa, um nível mais alto de massa muscular ajuda a reduzir o risco de morte.

Esses achados indicam a importância de avaliar a composição corporal como forma de predizer mortalidade cardiovascular e total em pessoas com doença cardiovascular.

Em estudos anteriores sobre a relação entre composição corporal e mortalidade, os pesquisadores usaram uma medida clínica mais simples da composição corporal, chamada de escala bioimpedância elétrica. Eles observaram um possível efeito protetor da massa muscular tanto na mortalidade quanto no metabolismo em pessoas saudáveis. O novo estudo amplia as descobertas da pesquisa anterior usando a absorciometria de raios-X dual, um método mais rigoroso de medir a composição corporal.

Os pesquisadores examinaram dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição, de 1999 a 2004, de 6.451 participantes com doença cardiovascular prevalente. Cada sujeito foi categorizado em um dos quatro grupos:

*baixa massa muscular / baixo teor de gordura
*baixa massa muscular / alta gordura
*músculo alto / baixa massa gorda
*músculo alto / massa gorda alta
*Aqueles com alta massa muscular e baixa massa gorda apresentaram o menor risco de mortalidade cardiovascular e total.

Qual o Impacto desse estudo ?

Como as pessoas com maior massa muscular tinham maior probabilidade de apresentar um alto índice de massa corporal, os achados poderiam explicar o "paradoxo da obesidade", que afirma que as pessoas com um IMC mais alto têm níveis mais baixos de mortalidade.

Qual a importância de manter a massa muscular na velhice?

Os resultados também destacam a importância de manter a massa muscular, ao invés de se concentrar na perda de peso, a fim de prolongar a vida, mesmo em pessoas que têm um maior risco cardiovascular. 

Conclusões:

Os autores sugerem que os médicos incentivem seus pacientes a participarem de exercícios de resistência para ganhar massa muscular como parte de mudanças no estilo de vida saudável, em vez de se concentrarem exclusivamente na perda de peso.

Authores
Dr. Preethi Srikanthan, associate clinical professor of medicine in the division of endocrinology at the David Geffen School of Medicine, is the study's primary investigator. The study's co-authors are Dr. Tamara Horwich, health sciences clinical professor of medicine, division of cardiology, and Dr. Chi-hong Tseng, adjunct associate professor of medicine in the division of general internal medicine and health services research.
The study was published in the American Journal of Cardiology.

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Dr MARCOS BRITTO DA SILVA - Médico Ortopedista
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- Médico Ortopedista Especialista em Traumatologia e Medicina Esportiva - Chefe do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Pró-Cardíaco - ex Presidente da SBOT RJ - Professor Convidado da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Membro Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte - Médico do HUCFF-UFRJ, - International Member American Academy of Orthopaedic Surgeons - Membro da Câmara Técnica de Ortopedia e Traumatologia do CREMERJ, - Especialista em Cirurgia do Membro Superior pela Clinique Juvenet - Paris, - Professor da pós Graduação em Medicina do Instituto Carlos Chagas, - Professor Coordenador da Liga de Ortopedia e Medicina Esportiva dos alunos de Medicina da UFRJ, - Membro Titular da SBOT - ( Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia), - Membro Titular da SBTO - ( Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico), - Mestre em Medicina pela Faculdade de Medicina da UFRJ - Internacional Member AO ALUMNI - Internacional Member: The Fédération Internationale de Médecine du Sport,(FIMS) - Membro do Comitê de ètica em Pesquisa HUCFF-UFRJ.

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